Estando envolvido com tecnologia profundamente nos últimos 15 anos noto uma enorme mudança de comportamento nesses tempos de quarentena.
A questão da disciplina com relação a utilização de certas tecnologias no dia a dia das equipes sempre existiu. Era muito comum perceber a falta de adesão por parte do grupo. Como por exemplo o colaborador mais antigo que preferia manter seus velhos métodos, ou a questão do investimento que em muitos casos era tratado como custo.
Desculpas sempre vinham à tona quando se tratava de utilizar um novo software.
Nunca foi fácil conseguir que todos avancem na mesma velocidade que os estrategistas tecnológicos gostariam.
Note books, tablets, smartphones, foram chegando com inovações para levar ao usuário o conhecimento para que o mesmo acompanhasse a evolução da empresa em seus mercados.
E olha que recursos não faltaram. Treinamentos e mais treinamentos, específicos, elaborados para que as áreas tivessem um fácil entendimento do novo momento tecnológico a cada implementação de um novo software.
Com os avanços tecnológicos em velocidade absurda posso afirmar que 20 % é tecnologia e 80% disciplina da equipe para que uma implementação tenha seu sucesso. Equipes de TI capacitadas conseguem otimizar cada vez mais processos automatizando operações que antes eram quase que manuais.
E mesmo assim nunca foi fácil.
Com a chegada da Pandemia e o isolamento social todos nós ficamos sem escolha, tiveram que aceitar a tecnologia como ela é. De forma aguda colaboradores agora não tem escolha e como nós seres humanos somo adaptáveis, a solução foi aderir, de vez, ao encantador mundo tecnológico.
Para os sempre adeptos este texto pode parecer exagerado, mas garanto para você: não é!
Cada pessoa pensa e age de um jeito.
A questão de adaptação ultrapassou barreiras corporativas. Hoje temos famílias inteiras, grupos de amigos e novos serviços eles apoiados nas mais inovadoras tecnologias existentes.
Do jovem aluno ao experiente vovô todos agora estão no mesmo barco.
O barco da adaptação.
O barco da tecnologia.
Temos ou não temos uma nova Arca de Noé?
Colaborou neste artigo : André Flandoli
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